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ACTION LEARNING NAS ORGANIZAÇÕES


Trabalhar nos grupos de Action Learning foi visto como a chave para resolver problemas na National Semiconductor e AT&T. Quando a gerência sênior na fábrica da National Semiconductor em Maine, EUA, viu que o desempenho, tanto das entregas quanto na qualidade para AT&T estava piorando, criou uma equipe de Action Learning com os membros de ambas as organizações. Encontrando-se dois dias por mês, durante três meses, a equipe finalmente criou uma lista com de cerca de 40 idéias que resultaram nestas principais iniciativas de ação:

  • análise de novas perspectivas sobre as perdas nas entregas

  • ampliação das freqüências das atualizações do tempo de espera

  • criação de listas de dispositivos críticos

  • desenvolvimento de relatórios “pré-alerta”

Antes do grupo de Action Learning começar este trabalho, a AT&T estava pronta para substituir a National Semiconductor como um fornecedor. Em menos de um ano após a implementação destas iniciativas desenvolvidas conjuntamente pela equipe de Action Learning de ambas as empresas, a AT&T premiou a National Semiconductor como um de seus fornecedores “classe mundial”.

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DESENVOLVIMENTO DA LIDERANÇA

A maioria dos programas de desenvolvimento de liderança, tanto corporativo quanto acadêmico, costumam ser pouco efetivos e caros. Os professores são as fontes de conhecimento, muito mais do que os praticantes do assunto que ensinam. O ambiente de negócios está sempre mudando muito rapidamente e por isso os conhecimentos adquiridos em sala de aula ficam desatualizados e poucas coisas podem ser transferidas e aplicadas no ambiente de trabalho. Além disso, os programas de desenvolvimento de executivos promovem pouco dos aspectos sociais e interpessoais das organizações e tendem a focalizar muito mais os aspectos táticos da liderança do que os estratégicos.

Action Learning difere dos típicos programas de desenvolvimento de liderança em seu “objetivo primário” que é fazer perguntas adequadas em condições de risco, muito mais do que encontrar respostas que já tenham sido definidas por outras pessoas. Action Learning não isola nenhuma dimensão do contexto no qual os gerentes trabalham, melhor que isso, desenvolve o líder em sua totalidade para a Organização como um todo. Os aspectos referentes ao processo do que os líderes aprendem e como aprendem não podem ser dissociados um do outro. Como uma pessoa aprende influencia o que ela aprende.

A Novartis, uma empresa líder mundial no segmento de cuidados de saúde, com seus principais negócios em produtos farmacêuticos, saúde do consumidor, genéricos, Oftalmologia e saúde animal, recentemente formou grupos de Action Learning com seis empresas que não são suas concorrentes para trabalhar em questões como o marketing e estratégia que sejam comuns a estas organizações. Um propósito chave destes grupos de Action Learning é desenvolver habilidades de liderança e modelo mental global, melhorar capacidade de inteligência emocional e fortalecer a perspicácia empresarial.

Na Boeing, o programa de Action Learning foi direcionado a desenvolver habilidades executivas dentro destas categorias de competências globais:

  • Competências críticas: adaptação, pensamento global, construção de relacionamentos, confiança inspiradora, liderança corajosa, alinhamento organizacional, influência e negociação.

  • competências muito importantes: formulação estratégica, comunicação aberta e eficaz, atração e desenvolvimento de talentos, foco no sucesso dos stakeholders, compartilhamento da visão, bom senso.

  • competências importantes: orientação a resultados, inspiração e empoderamento, trabalho em equipe multifuncionais, foco em qualidade e melhoria contínua, habilidade financeira.

CRIAÇÃO DE TIMES

As equipes formadas pelo processo de Action Learning rapidamente se transformam em times integrados de alta performance. Sua efetividade aumenta toda vez que se reúnem por causa da aprendizagem que foi construída pelas intervenções do coach de Action Learning. O grupo desenvolve clareza, comunicação profunda e se compromete com atitude de colaboração em relação às estratégias e ações pelas quais são responsáveis. Isto faz com que aflore uma competência de pensar e aprender como um grupo e não individualmente. Segundo Peter Pribilla, da área de recursos humanos corporativos da Siemens, “ a criação de times tem sido um objetivo e uma conquista fundamental com Action Learning na Siemens. Action Learning tem ajudado a maximizar o espírito de entrepreneur e melhorar as qualidades do trabalho em equipe, como cooperação e livre troca de idéias. A qualidade dos times tem resultado em formas mais inovadoras de encontrar soluções para exigências dos clientes”.

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