Action Learning: uma prática andragógica

"Ensinar não é transferir conhecimento,
mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção."[1]
Paulo Freire
Fui uma estudante bastante aplicada e, como tal, sempre soube perfeitamente bem o meu papel: entender o conteúdo que os professores estavam expondo e reproduzi-lo sob demanda para “provar” o aprendizado.
Este processo foi sendo repetido por anos a fio e começou a dar sinais de “mau funcionamento” quando cheguei à universidade e minhas perguntas pareciam incomodar os mestres. Com a experiência profissional, a coisa piorou: a cada curso que eu fazia, a cada aula expositiva, minha dificuldade de permanecer atenta e acordada (!) se apresentava como obstáculo a ser superado.
Por que ao planejar suas aulas meus professores não aproveitavam a vasta experiência dos alunos? Por que nossos objetivos de aprendizagem não eram levados em consideração e estavam sempre em segundo plano, pois o objetivo do professor era “dar a matéria” do “conteúdo programático”? Por que por inúmeras vezes fui aluna em cursos que nos solicitavam leitura prévia apenas para descobrir que todo o conteúdo que eu havia lido seria r