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Action Learning e suas diferentes aplicações


Quem tem problema põe o dedo aqui, que já vai fechar!

Parece pouco provável que nos dias atuais, em que o ritmo das mudanças é cada vez mais rápido e existem cada vez mais incertezas (e precisamos aprender com elas), que pessoas e organizações não tenham desafios para serem resolvidos.

Parece certo também que, ao enfrentarem esses complexos desafios, as pessoas não encontraram soluções prontas; os problemas se tornaram cada vez mais confusos e difíceis de serem identificados e mais ainda difíceis de serem resolvidos.

Nesse contexto VUCA em que nos encontramos, precisamos achar alternativas para os problemas reais, importantes e urgentes, sejam eles nas organizações em que vivemos ou do nosso cotidiano, como empreendedores, mães, pais, líderes, jovens profissionais, profissionais liberais, entre tantas outras possibilidades de papéis e/ou responsabilidades que ocupamos em nossa realidade.

Precisamos pensar em novas alternativas que possam abrir novas possibilidades de resolução e sair de alternativas já conhecidas e pouco efetivas. O professor da George Washington University, Michael Marquardt, afirma que:

Novas aprendizagens e pensamento fora da caixa são necessárias se quisermos evitar de resolver os problemas atuais com as soluções do passado, enquanto o futuro nos engole” Michael Marquardt

Em resposta a uma alternativa simples para apoiar a resolução dos problemas de forma criativa para gerar resultados e, ao mesmo tempo, desenvolver pessoas, é que a metodologia de Action Learning se apresenta.

Essa é uma metodologia que estimula a cooperação e o compartilhamento do poder e da inteligência relacional e apoia o desenvolvimento de novas habilidades de liderança ou comunicação que podem ser incorporadas no cotidiano de qualquer pessoa.

De forma sucinta, essa é uma metodologia que privilegia as perguntas como um dos elementos de funcionamento do encontro. Elas são feitas através dos membros do grupo (máximo oito pessoas), proporcionando que o grupo encontre possibilidades das experiências, vivências, realidades e curiosidade ampliando possíveis caminhos de solução para o desafio apresentado.

As perguntas oferecem a possibilidade de uma reunião estruturada e com maior efetividade e foco. Além de evitarem a sensação de confusão quando todos falam ao mesmo tempo, são também geradoras de possibilidade de pensamento inovador proporcionando espaço para a criatividade.

Você pode então se perguntar: quais são as possíveis aplicações para a utilização da metodologia?

Pensemos então:

  • Uma mãe que possui problemas com filhos adolescentes e que quer desenvolver sua comunicação a fim de se aproximar ou entender a realidade do jovem;

  • Um grupo de homens que querem discutir os dilemas/desafios da vida moderna.

  • Uma equipe de vendas que não está atingindo suas metas e o resultado esperado.

  • Líderes que precisam ser desenvolvidos nas competências da empresa ou que precisam enfrentar a mudança de mindset para os desafios da era digital.

  • Líderes com dificuldades em gerir pessoas ou que querem desenvolver a habilidade em solução de problemas complexos.

  • Pessoas que querem desenvolver a criatividade e inovação.

  • Um grupo de jovens estagiários ou trainees que estão precisando entender melhor a cultura do local de trabalho.

  • Um profissional de recursos humanos que enfrenta dilemas pois precisa ajudar o negócio a atingir seus objetivos.

  • Um grupo de operadores que precisam trabalhar indicadores de performance de uma determinada linha de produção.

  • Equipes de melhorias de processo em áreas de produção ou qualidade.

  • Problemas enfrentados por pessoas que estão em transição de carreira.

  • Times com dificuldades de interação, entrosamento ou até de trabalharem juntos.

  • Equipes em que o clima organizacional não está lá essas coisas.

  • Professores que enfrentam a dura realidade de educar nos dias atuais.

  • Profissionais de instituições sociais que enfrentam a dura realidade de captação de recursos para continuarem com as portas abertas ajudando pessoas em estado de vulnerabilidade.

  • Empresas que querem instalar um processo de aprendizagem organizacional.

  • Idosos com problemas da vida madura.

SIM! Em todas as alternativas apresentadas acima e muitas outras possíveis realidades em que existem problemas reais, importantes e urgentes para serem tratados, a metodologia de Action Learning pode ser utilizada, de forma isolada ou em programas que poderiam ser desenhados para os fins específicos ou até complementares.

Costumamos dizer que “Action Learning combina com tudo e não briga com nada”. Basta apenas ter um grupo de no mínimo 4 e no máximo 8 pessoas, com desafios que realmente precisam ser resolvidos, um coach bem preparado e certificado na metodologia, que já se pode utilizar o método e encontrar soluções.

Action Learning combina com tudo e não briga com nada

Não menos importante, um dos elementos que faz total diferença na metodologia é a figura do coach de Action Learning, que precisa adotar a postura de facilitador de aprendizagem, intervindo com perguntas para que o grupo tenha a maior possibilidade de aprendizagem possível durante o encontro. A frase do psicólogo Carl Rogers define bem essa postura:

“Não podemos ensinar outras pessoas de uma forma direta mas apenas facilitar sua aprendizagem…” Carl Rogers

Por fim, costumo dizer que utilizar seu “lugar único” ou seu “contexto” para criar soluções utilizando a metodologia pode ser um bom caminho para gerar uma solução inovadora e que faça a diferença. Como numa brincadeira de criança, basta um pouco de criatividade, conhecer bem a metodologia e Voilà!

*Magali Lopes, é coach de Action Learning usou sua experiência na área comercial para idealizar o Action Learning 4 Sales, metodologia aplicada a problemas relacionados a vendas. Desenvolve soluções para organizações, empreendedores e profissionais liberais com a utilização da metodologia, além de ser co-fundadora da Eight Dialógos Transformadores e diretora de relacionamentos da WIAL (World Institute for Action Learning).

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